domingo, 2 de fevereiro de 2014

Last Memories

E ai pessoal. Bom, desisto de pedir desculpas pois eventualidades vem acontecendo com frequência e não vou mais fazer promessas que não tenho certeza se poderei cumprir.

É valido ressaltar que nesse exato momento está passando um puta show do Thin Lizzy. Muito bom o som dos caras e só tocando os clássicos, alguns da época do Gary Moore.

O texto de hoje na verdade deveria ter sido escrito na semana passada e o objetivo dele é mencionar a minha sexta e o meu sábado com os meus velhos amigos e os novos.

Então, vamos partir do princípio.

Eis que estava se aproximando uma das festas mais aguardadas dos sergipanos, o precaju. Eu já tinha mencionado que não iria aos meus amigos pois naquela noite dedicaria toda minha atenção aos estudos e até porque não estava mais bebendo nenhuma bebida alcoólica. Vale mencionar ainda que estava guardando parte do dinheiro que sobrou do réveillon para a provável aventura do meio do ano.

Por volta das nove da noite o Breno começa a enviar fotos com todos se divertindo na festa. Então peço a ele que procure algum cambista e compre minha camisa, pois não dava para me concentrar sabendo o que estava ocorrendo. Fui... Chegando lá encontrei todos e começou a noite que rendeu boa história conforme descrevo.

Certo ponto da noite um infeliz aproveitou-se da minha vunerabilidade e tentou roubar o meu celular. Por sorte ele não obteve êxito na investida. Ainda bem, pois todas as fotos e vídeos do réveillon ainda não fiz back up para o notebook.

Terminamos a noite em uma barraca de pastel, eu, Breno e Yuri (vulgo, carniça).

O sábado começou por volta das 10 da manhã. Estava marcado ensaio com a banda na praia da Cauêra para reunir o pessoal da banda. Aproveitei a oportunidade e levei os intercambistas da Aiesec comigo, a Lucía do Peru, o Juan da Argentina e a Kariman do Egito. Eles aparentemente adoraram o local e a diversão um pouco diferente.

Voltamos por volta das 9 horas da noite. Passamos em casa e depois partimos para o Precaju. Mais uma vez encontrei com Breno e eles nos acompanharam, desta vez sem a Kariman pois estava cansada.

O Juan e a Lucía nos deixou, mas eu e Breno encontramos o Yuri no meio do caminho e fizemos algo inusitado... Fomos para as ruas paralelas a avenida em que acontecia a festa e começamos a pedir os abadás daqueles que estavam indo embora... O pior de tudo é que conseguimos 3 abadás e ingressamos no bloco.

Ao final do percurso ficamos sabendo que um dos nossos amigos, o Guilherme (vulgo, pinguin) tinha participado de uma confusão com um segurança do bloco.

É válido mencionar que apesar de ser uma ótima festa, os seguranças utilizam excesso do seu poder e agridem de forma discricionária os foliões. Isto foi o que aconteceu com o amigo supramencionado. O engraçado foi que quando dois foliões passaram (eles nem era do bloco) por dentro do bloco, os seguranças foram super educados... Mas não foi educação, foi medo pois cada um dos foliões tinham quase dois metros de altura e cada braço deles correspondia ao tamanho de um segurança... Ai já viu né, a valentia foi logo embora... E o nosso amigo? Bem, a polícia ainda tirou satisfação e tudo mais, tudo por culpa de alguns seguranças metidos a donos da verdade. Então você que está lendo e pretende curtir ano que vem, procure ficar o mais distante possível dos seguranças dentro do bloco e se não conseguirem, peçam desculpa ainda que estejam certos, pois eles não estão nem ai para o valor que você dispensou para curtir alguns momentos de sua vida com seus amigos.

Voltando a parte legal... Segui com Breno e o pinguas por mais algum tempo e depois lembrei que tinha marcado de encontrar com a Lucía e o Juan em minha casa já que eles iriam dormir lá e ao amanhecer eu levaria eles para suas respectivas casas. Terminou que eles almoçaram comigo.

E assim terminou o meu fim de semana de precaju, não fui ao terceiro dia pois no outro dia eu necessitava acordar cedo para ir trabalhar mas os outros dias valeram muito pois tive ao meu lado pessoas que tem suma importância em minha vida e conheci melhor os novos amigos que fiz.

A lição disso tudo?

No começo mencionei que larguei uma noite de estudos por uma noite de diversão com os meus amigos. Não me arrependo pois esta noite de estudos eu consegui recuperar na semana seguinte (semana passada) mas e se eu tivesse perdido aquela noite de diversão com eles, será que eu conseguiria recuperar tudo da mesma forma?

A outra reflexão é que tendo contato com pessoas de culturas tão diferentes foi possível entender que muitas das vezes nossas diferenças se limitam as fronteiras geográficas, pois a alegria de viver dos brasileiros eles também possuem. Indico que tentem conhecer pessoas de outras culturas para você ser capaz de entender melhor a si e entender melhor as outras pessoas pois tudo é uma questão de percepção.

Por fim, sei que a decisão que tomei pode ter sido equivocada, mas não sei até quando terei ao meu lado meus amigos já que a partir do ano que vem eu estarei em uma nova jornada... A vida de verdade irá começar. Então, não me arrependo de ter ido com eles, enchido a cara, aproveitado ao máximo com belas mulheres que conheci e acima de tudo, lembrar de boa parte dos acontecidos para poder compartilhar com vocês. Sejam felizes e aproveitem cada instante das suas vidas, pois a qualquer momento estamos sujeitos a ter elas ceifadas.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Frutos da Aiesec

Uma semana sem escrever. A única coisa que posso pedir é desculpas novamente. O texto de hoje na verdade já deveria ter sido publicado, mas só conseguir terminar de preencher cada detalhe agora.

A experiência desta vez? A maior incentivadora das minhas experiências, a AIESEC ARACAJU.

O que é isto? Bom, para os meus pais, que ainda não sabem como funciona, é apenas uma organização onde estou perdendo tempo.

Para mim? É sinônimo de mudança radical na vida.

Esta organização mudou a minha vida e forma de pensar; ajudou na minha gestão de tempo, ajudou no meu convivo com as pessoas e, acima de tudo, vem me mostrando que eu sou capaz e devo fazer a diferença no mundo.

Como já falei, eu tinha uma namorada e tudo mais. Vida tranquila. Até que um dia conheci os livros do Jack Kerouac e este já foi o começo da minha mudança de mentalidade de vida. Em seguida conheci o maior vício da minha vida: Viagens. Foi quando fui para Buenos Aires. Surgiu assim o desejo de rodar e conhecer o mundo.

Tá, e onde a AIESEC entra nisso?

Graças ao meu estágio conheci um cidadão chamado Dário. Ele com suas ideias malucas me apresentou esta instituição maravilhosa. Fiquei atento ao processo seletivo e consegui ser selecionado. Ingressei no time em que fica responsável por conseguir vagas nas escolas e trazer os intercambistas que têm interesse nas vagas.

Desde que ingressei na instituição me postulei a 3 cargos e consegui sair vitorioso em 2 deles. Postulei-me a VP de Marketing, perdi. Postulei-me para o evento Handover e consegui a vaga de responsável pela Logistica. Neste meio termo também surgiu a oportunidade de organizar o evento mais importante do ano, o PLAN, que ocorreu neste último fim de semana. Ganhei mais uma vez a vaga de responsável de Logistica.

Eu, Hélio, Carol, Kati e Rayan


Nesta foto estão os responsáveis pela organização. Conseguimos fazer um evento magistral, reconhecido por todos.

Mas não é bem sobre isso que quero falar. A experiência dessa vez é a inspiração!

Fiquei da última sexta até o último domingo em uma casa com pessoas que nunca imaginei que iria conhecer mas que a cada dia que passa me surpreendem. Cheguei um pouco desanimado para o evento, cabeça em outras coisas, mas já na primeira reunião do Time da Conferência conheci o Ozzy. A primeira coisa que ele fez foi a dinâmica em que todos se apresentaram e em seguida solicitou que cada um pegasse um papel e escrevesse aquilo que estava tirando a atenção do evento. Pronto, pensei que não iria funcionar, mas no dia seguinte quando comecei a ser solicitado para correr para todos os lados, esqueci tudo e foquei no evento.

Aprendi a importância do companheirismo e como a união de todos por um objetivo pode mudar uma realidade. Lembro que todo instante um tava ali segurando as pontas para o outros quando algo apertava. E foi assim que conseguimos entregar um excelente evento.

Convém ainda mencionar o Chair (convidado para direcionar a conferência) foda, Ozzy. O cara conseguiu unir todo mundo ainda mais, nos passou toda a sua experiência de vida dentro e fora da AIESEC e fez por merecer toda a atenção que dissipamos para ele no dia da sua partida.

A única coisa que tinha me deixado triste foi o fato de eu não ter tido o meu momento a-há como toda hora questionava o Ozzy. O meu ocorreu aos 45 do segundo tempo na última dinâmica. Na primeira dinâmica, no sábado, o Ozzy pediu para escrever como nós víamos o mundo no futuro e eu escrevi que esperava um mundo em que fossem produzidas menos balas com pólvora e sim com mais doce; também mencionei que meu sonho é ganhar o nobel da paz com as ideias que acredito serem necessárias para mudar o mundo.

O meu a-há, surgiu, como já disse, no domingo a noite quando Lucas me chamou com este bilhete e disse que ter lido este bilhete foi o momento aha dele. Isto me deixou muito feliz e foi o meu momento a-ha pois consegui com um simples bilhete inspirar alguém a, quem sabe, lutar por um mundo melhor.

Em resumo, espero que depois de ter lido este texto, o leitor seja capaz de entender que o meu principal objetivo com estes textos é incentivar que as pessoas vivam e adquira experiências e que elas lutem pelos seus sonho. Se você consegue com suas experiências aprender coisas novas e inspirar novas pessoas, estas vão inspirar outras pessoas quando divulgarem as suas experiências.

O sonho? Cabe a cada um quando fecha os seus olhos imaginar aquilo que prospecta para si ou para o mundo. Eu tenho meus sonhos pessoais, tenho meus sonhos para o mundo e vou lutar para que a minha passagem neste mundo não seja em vão. Espero mudar o máximo o mundo em que vivo ainda que eu tenha que morrer tentando.


E você, sonha com o que?

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Presente e futuro.


Este texto é mais para relatar algumas coisas que estou planejando e o grande acontecimento do dia, a minha aprovação em Economia na UFS.

Como já mencionei, uma das coisas que mais me deixou frustrado na minha vida acadêmica/profissional foi o fato de não ter ingressado, assim como os meus amigos, em uma universidade federal. Mas consegui superar e graças a Deus, ao final do corrente, estarei encerrando a minha primeira graduação, a do curso de Direito. E já vou começar a correr atrás de pós, mestrado, doutorado e assim sucessivamente.

Mas hoje o dia é dessa nova vitória, a minha futura segunda graduação que será em ciências econômicas. Para muitos pode não significar lá muita coisa mas eu adoro economia, ler a respeito, saber como funciona o setor financeiro e poder a partir destes fatores continuar aumentando o meu conhecimento. A priori não pretendo trabalhar com algo voltado para economia mas tenho muita vontade em estudar a respeito e quem sabe, com os conhecimentos adquiridos, saber aplicar melhor o meu dinheiro e me programar para as tão sonhadas viagens.

Semana que vem começam as matriculas e hoje já começarei a separar toda a documentação necessária para me apresentar prontamente no dia 17.

Um outro ponto importante é a viagem que estou planejando com JV para a Europa. Um sonho antigo que talvez se torne realidade em breve. Passando na OAB estou prospectando uma viagem de um mês pelo velho continente. Pretendemos começar a jornada em Londres, seguir para Manchester, onde espero encontrar com o Cathaul (não lembro bem como escreve o nome dele) o inglês que conheci na Argentina que quase foi o Ron do Harry Potter. Depois Paris, Madrid, Barcelona; talvez Madrid seja carta fora do baralho. Em seguida voltaríamos para as terras Francesas para Marselha, seguiríamos para Roma, Vaticano, talvez Berlim, Bruxelas e por último AMSTERDAM!!

Por que Belgica no meio de tanto pais interessante para conhecer? Porque no final do mês de julho acontece um dos principais festivais de música eletrônica do mundo, o TOMORROWLAND na cidade de Boom, Bélgica. Então um dos principais objetivos dessa viagem será este festival.
AMSTERDAM ficou por último porque todos dizem que é uma puta de uma cidade para conhecer como também para aproveitar a vida noturna.

A princípio queríamos partir de Lisboa mas o destino mais barato para iniciar é Londres.
Como estamos dependendo de diversos fatores, a segunda opção para esse período seria uma viagem pelo continente Americano. Iríamos para a cidade do México, passaríamos por Cáncun, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Panamá, Colombia, Peru, Chile, Argentina, Uruguai e regressaríamos para o Brasil.
Se a segunda opção for a escolhida, será possível com a mesma grana passar 2 meses para conhecer todos estes países.


Espero em breve poder trazer boas notícias a respeito dessa provável aventura que espero escrever cada detalhe que venha a acontecer para que todos que estejam seguindo o blog possam desfrutar das minhas experiências e quem sabe, busquem tais aventuras.

Pais e Filhos, família!

Este primeiro texto era para ter postado ontem mas não contava com o acaso: a internet cair.

Pois bem. Dedico este texto a um grande amigo que em pouco tempo trabalhando no mesmo local vem me incentivando a crescer tanto profissionalmente como também fora das 4 linhas da vida laboral. Este texto dedico ao senhor Lauzi Antônio que na última sexta-feira me deu alguns conselhos que me levaram a tomar a seguinte decisão no último domingo, 13 de Janeiro de 2014.

Este texto é voltado ao valor que devemos dar a nossa família e quando digo família não quero dizer pais. Eu me refiro aos entes queridos que você consideram como indispensáveis na sua vida.
Bem, como já mencionei no texto anterior, sou do interior de Sergipe e lá as formas de diversões não são das mais diversificadas. Mencionei que o mais comum é a bebedeira nos fins de semana e que dentro desta forma de diversão, infelizmente, meu pai a utiliza.

Meu relacionamento com minha mãe sempre foi muito bom, com a minha avó materna e minha única irmã. Em compensação com o meu pai o meu relacionamento na maioria das vezes é muito conturbado, tanto pelo temperamento dele quanto pelo meu. Ele é estressado sempre e isso dificulta um pouco o diálogo.
Uma das coisas que sempre me deixou puto foi o fato de que ele nunca foi família, sempre preferia estar na rua com os amigos ou viajar com os amigos a nos levar para viagens ou ficar conosco. Quando nos levava para alguma viagem sempre terminava se estressando no primeiro dia, estragando todo o passeio. Foram essas atitudes dele que me levaram a não fazer questão de sair com ele, de preferir ficar isolado no meu canto e falar com ele apenas nos dias em que ele vinha com minha mãe para Aracaju ou quando eu ia para Lagarto. Convém ressaltar que nem sempre eu via ele quando eu ia para Lagarto pois muitas das vezes quando eu chegava no sábado ele estava dormindo; ele saia, eu estava dormindo; quando ele voltava era quase meia noite, bêbado, eu estava dormindo e sempre acordava com o som alto. Daí que as vezes eu saia no domingo ele estava dormindo e quando eu voltava para Aracaju não o via mais. Resumindo, vários fins de semana eu fui e nem o vi de longe.

Por mais que eu quisesse todos os fins de semana  estar com ele, sair com ele, não dependia de mim pois eu não queria sair apenas com ele, queria minha mãe junto, queria minha irmã também mas ele não fazia nenhuma questão e as vezes minha mãe que não fazia questão pois em algumas dessas noites de sábado ele chegava cheio de razão, como um bêbado filho da puta, ministrando palestras de como xingar a sua mulher para os seus filhos ouvirem.

Entretanto, não posso simplesmente chegar aqui e falar tudo isso dessa forma sem apontar os pontos positivos que sempre me fizeram e me farão ser louco por ele e dar a minha vida por ele, minha mãe ou minha irmã, independente de tudo o que aconteça. Ele sempre foi e é muito rígido comigo, está sempre ali me cobrando nos estudos, nunca me deixou faltar uma borracha se quer, sempre me mostrou que o caminho que eu deveria seguir era através dos estudos para ser uma pessoa instruída. Sempre que eu queria muito alguma coisa ele me incentivava a correr atrás, me ajudava da forma que ele achava que deveria para que eu desce valor a tudo que eu conseguisse. Lembro que uma das maiores derrotas da minha vida foi quando não fui aprovado na Federal de Sergipe para cursar Direito. Ele queria muito que eu fosse aprovado, mas quando eu não consegui ele sempre ficava me colocando para cima, assim como minha mãe, em alguns momentos a universidade que eles sonhavam para mim eles utilizavam os pontos negativos dela para tentar fazer com que eu me sentisse melhor com a que consegui.

Estou dizendo tudo isso porque talvez seja a melhor forma de desabafar e agradecer tudo o que meus pais já fizeram por mim, tudo o que eles ainda fazem por mim apesar dos erros deles, e meus também, pois não somos perfeitos.

Esse texto eu escrevi pois a pessoa a quem dedico este texto disse que eu não deveria esperar que meu pai me procurasse, ele disse que eu que deveria procurar meu pai pois talvez quando eu resolvesse procurar ele fosse tarde.

Todos os fins de semana quando eu ia para Lagarto era para ver meus pais mas sempre ficava com minha mãe pois ele não ficava muito em casa. Sei que não vou conseguir fazer com que ele pare em casa para deitar e assistir um filme comigo, mas ontem eu fiz de tudo para ter ao menos um dia no fim de semana com os dois, mas principalmente com ele, que já havia algum tempo que não almoçávamos juntos aos domingos. Graças ao incentivo do amigo supra citado, tomei a atitude e almocei com eles. Espero que todos os fins de semana em que eu for para Lagarto eu possa almoçar com eles como neste último domingo.

Sei que muitas das vezes o relacionamento com a família pode não ser dos melhores, mas não espere melhorar, construa você mesmo aquilo que você acredita ser o melhor. As vezes as pessoas estão distante, mas da mesma forma que 1 km é longe para você, também será para ela se cada um estiver parado em um mesmo local. Se você ama essa pessoa e tem medo de que um dia ela não mais esteja ao seu lado, corra esse 1 km com toda a sua energia e mude para tentar ser mais feliz.

Eu hoje acordei mais feliz porque almocei na mesma mesa com meu pai e minha mãe; porque acredito que desta forma vou poder ficar mais perto deles e principalmente dele que quase sempre estava ausente. E por mais que eu não seja capaz de expressar meu carinho por eles como eu deveria expressar, eu só tenho a agradecer a Deus por me dar os pais mais fodas do mundo, que por mais que algum dia Deus retire eles da minha vida eu nunca vou esquecer o que eles significam para mim. Eu seria capaz de dar tudo o que tenho ou tudo que um dia eu venha a ter, sou capaz de dar a minha vida que é a coisa mais valiosa que Deus me deu, só para que eles possam ser felizes até o último dia das vidas deles. Pai, mãe, eu amo vocês mais do que qualquer coisa e nunca deixarei de sentir isso por vocês. Obrigado por serem meus pais.


Dedico este texto a minha família e também a todas as famílias. Que cada um busque na sua família o conforto que precisa, seja com seus pais, seus avós, seus irmãos ou quaisquer que você considere especial e seja indispensável na sua vida.

"É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã, porque se você parar pra pensar na verdade não há." Pais e Filhos, Legião Urbana

sábado, 11 de janeiro de 2014

Música e momentos.

Infelizmente ontem não consegui tempo para escrever nada de interessante, mas tentarei me policiar para que isso não volva a acontecer.

Tenho alguns textos prontos, mas nenhum que se adapte ao dia ou que possa passar a mensagem que estou pretendendo hoje. 

Sábado é um puta dia, sempre. Mas a sexta-feira sempre é melhor pois temos certeza que a semana acabou e o fim de semana está por vir. O sábado aproveitamos o fim de semana e no domingo temos a certeza de que uma nova semana começa. Pois bem, então o que fazer em um dia de sábado?

Nasci e cresci em uma cidade do interior de Sergipe como já mencionei. O passatempo de criança aqui sempre foi a casa cheia de amigos para jogar videogame ou bater um futebol, coisa que ficou um pouco mais difícil pois na minha época jogávamos na rua. 

A partir dos 18 anos o principal passatempo aqui é encher a cara de cana... Isso, beber muito, do sábado ao domingo, só beber. Não sou contra bebidas alcoólicas mas não vejo nenhum sentindo em fazer a mesma coisa todos os fins de semana.

O meu passatempo? Bem, como já falei, somos forçados desde muito novo a tomar decisões. Meu pai está no seleto grupo supra mencionado dos que bebem muito e, certo dia, me proporcionou a chance de ir morar na capital para estudar e eu agarrei. 

Então meio que fugi dessa realidade. Hoje faço sim coisas do tipo, saiu com os meus amigos, vou a um barzinho conversar sobre a vida, vou a festas, mas não é algo que faço todos os fins de semana e sempre que estou em períodos de "responsabilidade excessiva", como o que estou (devido a prova da OAB), devemos saber dosar de forma precisa: festa e vida profissional.

Esperando que eu não seguisse o mesmo trilho, até mesmo o seu, meu pai fez questão de que com apenas 14 anos eu fosse morar em uma pensão e crescer. E fui...

Minha diversão antes de ir tinha se tornado a música e é ai que entra o motivo de escolher este título, uma das maiores paixões da minha vida. 

Acho que essa paixão cresceu porque todas as noites que meu pai chegava bêbado ele colocava no maior volume suas fitas cassete e então como não conseguia dormir eu ficava ouvindo aquelas fitas que ele tinha passado tanto tempo para gravar. Lembro que já na época do cd, muitas das vezes ele chegava e colocava para tocar as compilações que ele desenvolvia. Então este é um dos principais fatores para eu ser tão louco por música.

Comecei tocando teclado mas logo enchi o saco pois a minha ex professora era evangélica e ai estava toda a merda... Eu só aprendia música infantil ou música de igreja. Alguns anos depois vi alguns amigos tocando violão e tive vontade de iniciar. Juntei algumas moedas e meu pai ajudou a comprar meu primeiro violão. Só fazia tocar. Alguns meses depois, ganhei uma guitarra. Pronto, foi um dos marcos na minha vida. Eu só fazia tocar, tocar. Nesse meio tempo surgiu um projeto na escola para tocar com um coral. Foi ai que terminei conhecendo a minha primeira namorada, formando a primeira e única banda... Fiz uma música que na verdade era uma versão muito ruim de I Remember You do Skid Row e toquei com alguns dos membros que estão na banda até hoje... Ela largou o ex para ficar comigo, por essa música bosta... Mas foi mais uma coisa que me fez gostar ainda mais da música, as mulheres. 

É impressionante como ainda hoje quando tocamos em algum lugar elas estão sempre lá, lindas e nos aplaudindo. Com certeza as mulheres é a maior de todas as invenções de Deus. 

Alguns anos se passaram, diversas saídas da banda, da minha parte, devido aos estudos e hoje estou tendo algo que iniciei na infância como um dos meus principais passatempo. 

Por que eu resolver escrever sobre a importância da música na minha vida hoje?

Porque passei a tarde inteira pesquisando boas músicas que pudessem, de alguma forma, servir de inspiração para que eu também conseguisse desenvolver alguma coisa nesta arte. Então foram horas com o baixista e amigo de infância, Henrique, pesquisando vários sons antigos, várias coisas novas que pudessem servir como parâmetro. Para se ter uma ideia do meu acervo de mp3, eu tenho por volta de 500 gb só de música, tem centenas de cds, coleciono vinis e estou começando aos poucos a comprar fitas k7 raras. Acredito que em breve iremos produzir algo de boa qualidade. 

Mas da mesma forma que passamos a tarde toda voltada para a banda, estou neste exato momento ouvindo Avicii, um dos melhores djs que eu já ouvi. Som simples mas que consegue se diferenciar dos demais. São em momentos como este que surgi a ideia de tentar estudar um pouco mais e, quem sabe, me arriscar no ramo da música eletrônica. Vai ser mais um desafio, mas que acredito ser possível tirar de letra com um pouco de dedicação.

Isto porque começa a passar alguns momentos em que a música eletrônica está intensamente presente. Primeiro: um dos ritmos preferidos do meu pai, então naquelas noites tocava muito. Segundo: as melhores viagens que já fiz, com meus pais, amigos, sempre tinha alguma música eletrônica que estava tocando muito e que marcava os momentos felizes. 

Vejo que a vida é um filme, sem roteiro, mesmo que você busque ter um, não é possível seguir corretamente o caminho pois surgem imprevistos que nos levam a estradas distintas das que estão no roteiro. A vida sendo um filme, não há como este prosseguir sem um boa trilha sonora pois nos grandes sucessos a trilha é o que nos faz lembrar eternamente do filme. 

Como esquecer a música de suspense de psicose? Ou My heart will go on de Celine Dion em Titanic? Dos filmes que gosto, a trilha sonora que sempre me faz lembrar o filme é Proud Mary no final do filme Medidas Desesperadas, bem no final quando o personagem vivido pelo Michael Keaton foge em uma camionete e começa a tocar no rádio esta música, ele segue cantando como se estivesse em um karaokê.

Lembro na viagem descrita no post número 2, cada instante, cada dia, justamente pelas músicas que estavam tocando... No dia da chave dentro do bolso molhada, na praia, a música era o som do mar e depois o alarme do carro quando tentei abrir ele. Por mais que a situação tenha sido ruim, por mais que eu tenha parecido um ladrão, nunca vou me esquecer deste momento pois o alarme era insuportável, mas de alguma forma foi um som, uma música que ecoou nos meus ouvidos e na minha cabeça sempre ficará.

Então, para vocês que estão lendo neste momento toda esta história, aconselho a ouvir mais música, tentem prestar atenção nas músicas e sons que estão tocando naqueles momentos que vocês acreditam que serão os melhores em toda sua vida, ou seja, todos. A música é algo que nos faz feliz, que muda tudo, que estará sempre do nosso lado, a música é o cachorro em forma de ondas sonoras, melhor companhia do homem. 

Neste momento em que vou clicar em Publicar está tocando Avicii, a música Hey Brother. Sempre que ouvir esta música vou lembrar deste post e de como a música é importante na vida e nunca vou esquecer de estar sempre com o som ligado para fazer da minha vida um eterno filme com uma boa trilha sonora.




quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

So...


Não podia dormir sem postar alguma coisa. Mas acho que é na hora que o sono vai chegando que a inspiração chega. A inspiração de hoje surgiu em um dos grupos no Whatsapp onde estávamos discutindo sobre o texto de ontem e lembrando dos fatos narrados. 

É então que André envia o trecho da música que é a primeira trilha do site e a música que mais tocou em todas as baladas da viagem. 

A música toda tem uma letra incomparável mas esse trecho consegue se destacar de todo o texto. 

Acho que todos já tentaram carregar vários pesos, pesos estes que mais pareciam todos os pesos do mundo mas, (in)felizmente, possuímos duas mãos que por mais firmes que estejam, não conseguem aguentar o fardo. Não é questão de incompetência e sim de cobranças que temos desde que começamos a caminhar com as próprias pernas. Escolhas que temos que tomar cada vez mais jovens. Escolhas que vão significar o futuro de diversas pessoas a nossa volta. Escolha que significará como estarei aos 30, aos 40. 

Como bem diz a música, esperamos a chance de conhecer o mundo mas as vezes nem mesmo conseguimos nos conhecer o suficiente devido a falta de tempo. Planejamos estudar, trabalhar e quem sabe, no futuro viajar... Eis que surgi novos obstáculos e o mundo vai se tornando cada vez mais distante e ficando, talvez, para a eternidade a viagem ao redor do mundo.

Não quero ser acordado apenas quando estiver mais velho pois não serei sábio quando for mais velho se não adquirir conhecimento e experiências para poder repassar aos meus comuns.

(in)Felizmente tenho alguns planos. Existe uma ordem a ser seguida mas será difícil conquistar cada terreno. Acontece que não seremos jovens para sempre e alguns destes planos e sonhos não terão o mesmo valor daqui a 40 anos (se até lá eu viver). As vezes acho que a autocobrança é algo que atrapalha o desenvolvimento por um lado, mas por outro ela é o isentivo que está ao nosso lado para alcançar o tão sonhado objetivo. 

Vejo o "não ter medo de fechar os olhos" como um não tenho medo de sonhar. Os nossos sonhos servem como combustível na vida, sem sonho, a máquina pára de funcionar e a única forma de seguir em frente é colocando no neutro e pedindo para alguém empurrar. Por isso um dos meus melhores passatempos é fechar os olhos e sonhar, nada se compara a esse ópio imaginário que consegue fortalecer e dar um gás nas nossas vidas.

Vidas essas que sim, são como tabuleiros. Em cada esquina um novo desafio e o amor é/deveria ser o prêmio. Digo é ou deveria ser porque nem todos conseguem abdicar de certas diferenças e amar o próximo para que seja possível viver em harmonia. O clipe desta música mostra duas irmãs que são discriminadas por toda a cidade até o momento em que elas encontram pessoas tão diferentes quanto elas e o diferente termina sendo apenas uma questão de ponto de vista. 

Sendo assim, seria mais interessante fechar os olhos e, quando começarmos a sonhar, o sonho seja para diminuir o tempo laborando e diminuir as responsabilidades excessivas, para que a partir destes pontos torne-se mais fácil a criação de planos ou viver de forma intensa que não reste tempo nem mesmo para planejar como viver. A juventude não é eterna mas a alma pode ser eternamente jovem a depender de como vivemos nossa vida hoje. Se houver uma boa dose de "aproveitar a via sempre e adquirir novas experiências", a juventude da alma será cada vez mas jovem do que no dia anterior.

André costuma dizer depois de todas as festas que a última festa foi a melhor da vida dele. Roubando um pouco este raciocínio e aplicando a vida, vejo que devemos viver cada dia tentando superar o dia anterior para que a vida seja uma eterna festa e que problemas interlocutórios sejam facilmente contornados.

O ser humano é do tamanho dos seus sonhos e uma vez sonhando, nada mais se tornará impossível, basta acreditar e correr atrás do prospectado. Sonhe, planeje, corra atrás e alcance. Tudo é questão de objetivo e determinação.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

12 segundos se passaram. Chegaram os 12 novos segundos.

Ano novo! Ainda primeira metade do mês de Janeiro.

Estamos nos encaminhando para o fim da primeira metade do primeiro segundo de um novo ano. 

Por que segundos? 

Porque ainda me lembro como ontem a virada de 2012 para 2013; lembro o fim de 2012, os acontecimentos de 2013. Cada mês pareceu um segundo de tão rápido que o ano correu, fiquei mais velho, assim como todos que estão lendo neste momento o texto e o tempo continuou.

Continuou com novas aventuras e histórias, mais dois semestres se foram e agora só faltam mais dois para eu chegar ao fim da minha primeira graduação. 

Mas acho que o ponto crucial de todos os anos é exatamente o começo e o seu fim. O começo porque ele é esperado no ano anterior como o ano que irá trazer mais frutos as nossas vidas; e o fim porque nele nos despedimos de tudo que vivemos e mais uma vez depositamos nossas esperanças no ano seguinte.

Não mencionarei a princípio o começo deste ano mas mencionarei o final do anterior que para mim foi um dos melhores momentos da minha vida.

Estou falando de 7 dias em uma cidade maravilhosa chamada Maceió, capital do estado de Alagoas. Zarpei no dia 27 com mais três amigos (André, JV e Breno) e lá terminei conhecendo dois grandes amigos que espero levar para o resto da minha vida (Fabinho e RUUUUdrigo). Ficamos no mesmo apartamento por alguns dias e muitas risadas foram dissipadas por todos, o simples "ei seu anão" era suficiente para todos começarem a rir.

Mas vamos por parte para não deixar de lado detalhes importantes desta história que ao final vai parecer uma estória.

Tudo começa no dia anterior. Lá vamos eu e André atrás de peito de frango para servir como um dos nossos almoços (prato do dia 28, frango xadrez). Breno estava em Propriá mas ainda assim dava trabalho, toda hora pedia para pegar algo na casa dele. A ansiedade tinha tomado conta de cada um. Eis que as 10 horas da noite o menino Breno, mais conhecido como lata, informa que tinha quebrado o pé jogando futebol... Então lhe pergunto, qual o animal que inventaria de jogar futebol um dia antes de ingressar em uma viagem? Vocês já tem a resposta. Mas (in)felizmente, era brincadeira do talento perdido pelo Zorra Total. 

Chega o tão esperado dia, DIA 27!! Ligo para cada um para levantarem da cama, me alimento, desço para arrumar a minha mala e vou em direção a casa do primeiro passageiro, JV. Em seguida pegamos André e, para sacanear, ligamos para Breno e informamos que já estavamos em Pirambu (faltava 40 minutos para chegar em Pirambu. De Pirambu para Propriá é mais ou menos 30 minutos) pois ele ainda não tinha arrumado nada. Chegamos em Propríá, o rapazinho ingressa na jornada e seguimos rumo ao tão esperado dia. No caminho uma interdição temporária na pista de PARE E SIGA (segunda André é Siga e Pare). 

Algumas horas depois nos deparamos com o mar lindo de Maceió. CHEGAMOS!!!!

O que fazer agora? Tínhamos que ligar para o responsável pelo apartamento que alugamos, ligamos e informamos que estávamos seguindo para um restaurante almoçar. Paramos em um restaurante chamado Divina Gula, quase que com frente ao palco da festa memorável do dia 29.

Barriga cheia. Fomos pegar o velho, que por sinal era folgado demais. Tivemos que ir na frente do Lopana pegar ele, ir ao apartamento que ele nos alugou e depois levar de volta. Mas isso não foi o pior. Na nossa cabeça o apartamento era um apartamento de dois andares, mas imaginávamos algo surreal e quando chegamos lá era um kit net mequetrefe que as descargas no segundo dia não aguentaram as descargas descarregadas. Mas graças a Deus e ao nosso entusiamos isso não foi problema para curtir.

Jogamos tudo lá e fomos ao Parque Shopping pegar os ingressos das festas. A noite teria uma, Chiclete com Banana (melhor festa da vida de André foi nessa noite... Mas isso só até a festa do dia 29 e depois a do dia 31 e assim por diante). Fila filha de uma puta. Mas pegamos e em seguida fomos ao outro shopping pegar os ingressos da festa do dia 29... Viagem desnecessária pois ao chegar lá a atendente informou que o voucher seria o ingresso. 

Voltamos para o apê e começamos a nos arrumar para a festa. Começamos a esquentar com 12 anos que levamos e partiu festa. Chegando lá encontramos o menino pt (vulgo, Glória/Rodrigo) e Bebeto (que começou a discutir de Chiclete com Banana com André). Até o momento a cachaça nada de subir a cabeça. Breno foi tomar príncipe e eu nada... Eis que ele deu a ideia de colocar espinafre no meu uísque (é como eu chamo carinhosamente Red Bull no momento que misturo com Uisque ou Vodka)... ai já viu, fiquei no ponto e entramos na festa. Muito boa a festa por sinal. Saímos de lá com o dia claro e lona quando chegamos no apartamento.

DIA 28 - Luta do Anderson Silva

Esse dia guardamos para ele. Estávamos esperando uma surra para cima do adversário e no entanto aconteceu aquela fatalidade. Mas a noite foi proveitosa. Mulheres bonitas. Boas bebidas. E, confusão na mesa que estávamos. Alguns rapazes que chegaram depois terminaram se desentendendo na hora de pagar a conta e deu merda. Contornado o problema, lá vamos nós tentar continuar a noite em outra freguesia com JV dirigindo (já que ele era o único sem beber) e não conseguimos nada de bom, só mais algumas risadas já que a essa altura do campeonato estávamos todos levemente alterados.


DIA 29 - PRAIA. CHEGADA DOS BARÕES. KANOA. BOB SINCLAR

Esse dia foi o melhor depois da festa do Reveillon. Acordamos o bagaço, até porque 8 litros de chopp e um litro de Vodka para 3 é complicado, e seguimos para a bela praia de Maceió. Lá terminei encontrando um amigo que tinha conhecido em uma viagem para Argentina e ficou no mesmo albergue que eu, conversamos algum tempo e acompanhei os demais para almoçar. No caminho, conheci os dois caras mais engraçados da viagem, Fabinho e RUUUdrigo. Fomos almoçar e depois nos separamos. 

Em seguida fomos para o Kanoa, conseguimos uma mesa e começamos a tomar umas cervejas. De repente o celular do JV toca. Era RUUUdrigo... Ele pedia por tudo para ficar no apê conosco pois o que ele tinha conseguido emprestado ficava perto do Aeroclube (por isso a chegada dos barões, eles foram de Helicóptero de Aracaju para Maceió como quem vai de Aracaju para a Atalaia Nova de barco) e era muito longe da praia, das festas. Então disse a JV que eles teriam que contribuir com as despesas e não teria nenhum problema. Então o apê que era para 4 ficaram 6.

Continuamos então no Kanoa, cervejinha, som legal, pessoal bonito, terminei conhecendo um pessoal da Paraíba (mais precisamente a Bárbara), Breno e André encontraram um pessoal aqui de Aracaju. Ficamos lá até mais ou menos umas nove horas da noite quando fomos para casa nos arrumar para a festa.

Chegando lá André com sua agonia comum arrastou Breno logo para a festa. Então fui com JV, Fabinho e RUUdrigo depois em outro Táxi. Chegando lá testemunhei uma das festas mais insanas que já fui, o ambiente não estava muito ornamentado, mas os lasers e as luzes eram dignos de shows do Pink Floyd. Quando Bob Sinclar começou a tocar foi magistral. Compramos um 8 anos, bebemos todo e curtimos a festa. Boa parte da festa com o menino Glória (menino pt). Voltei para casa com JV pois os barões, André e Breno tinham sumido... Acho que já tinham voltado, não lembro bem. 

Isso foi mais ou menos o que aconteceu no show:



Dia 30 - ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE... ACABA A ÁGUA (Luciano Mendonça)

É, esse dia foi o pior mas hoje um dos mais engraçados quando lembramos da viagem. Todos perguntam: Seu animal, como você entrou na água com a chave do carro? E eu respondo: Infelizmente, esqueci.

O dia começou com os barões enchendo o saco para comprar o ingresso no Lopana e terminaram indo para o Kanoa. André seguiu eles. Eu fui encontrar com o pessoal da Paraíba. Breno saiu com Glória, Pinguin, Bebento, Botafogo e os demais. JV foi para a Praia do Francês com o tio.

Pois bem! Cheguei então ao bar Buenos Aires. Conversa vai conversa vem, lá vou eu com a Bárbara dar um mergulho. Tiro celular, cartões e tudo mais... Esqueço logo do principal, a desgraça da chave do carro. Quando dei por mim já estava com água até o pescoço, então pensei... Eiiiita porra!!!!... Mas ai já era tarde, fiquei lá mesmo, até porque um peido naquela altura do campeonato não significava mais nada para a cagada feita.

O pessoal foi embora e lá vou eu na esperança de que a chave fosse a prova d'água. Chegando lá aperto o botão e tive aquela sensação, aquela de quando você sabe que está faltando alguma coisa. Sim, estava faltando o bip bip do alarme... Não aconteceu. Lá vou eu abrir o carro pela chave... Já assaltaram um banco? Eu nunca assaltei mas eu imaginei que seria mais ou menos aquilo, todo mundo olhando para você, a sensação de que todo mundo com celular na mão está discando 190... Não sei como, mas fechei o carro na chave e graças a Deus ele parou de alarmar. Liguei para meus pais e a solução era ir na FIAT ou então enviar a chave reserva de Aracaju. A solução foi ir na Fiat e depois enviar a chave. Meu pai enviou a chave por um ônibus e no dia seguinte fui pegar ela na rodoviária e meu carro na praia. 

O pior não foi isso. O primeiro taxista era a cara do Dj Marlboro e ele me levou para a FIAT na casa da desgraça, sendo que tinha uma próxima ao shopping. O segundo taxista, o da volta, era engraçado, mas teve uma hora que ele contou uma história e eu fiquei com medo... Disse que na semana anterior  tinham roubado, ali na praia onde estava o meu carro, o carro do prefeito de Barra de São Miguel... A solução que ele me deu foi, rapaz, vá beber hoje e amanhã pegue a chave do carro. 

Foi o que fiz. Meu pai despachou a chave no ônibus das doze e meia da noite e fui pegar por volta das nove da manhã do dia seguinte. Nesse meio tempo fomos para o show de Polentinha do Arrocha já que a segunda opção, Sambô, ocasionaria um desfalque no caixa de R$200,00, PARA CADA UM!

Saímos da festa cinco e meia da matina e seguimos caminhando para o apartamento. Às oito e meia acordamos e fomos na rodoviária, eu, Breno e JV pegar a chave do meu carro. Pegamos. Breno, para variar, comeu uma coxinha e pegamos o primeiro táxi (lembro que o taxista ficou puto com o cara do HB20 que parou o carro no meio da pista. O taxista disse "esse corno tem dinheiro para comprar um HB20 mas não tem para pagar o estacionamento".) para a praia. Chegando lá tudo funcionou e fomos comer. Pão, queijo, presunto, açai, foi um belo banquete em um quiosque na praia. Depois fomos para o apê renovar as energias para a grande noite.

DIA 31 - O MAIS ESPERADO!!

Eis que chega o dia do réveillon. Como já disse lá no começo, um dos pontos dos extremos de um ano. O final de tudo e o começo de um novo caminho. Fomos até a praia fazer uma caminhada e seguimos para a areia da praia onde encontramos André, Fabinho e RUUUdrigo. Ficamos curtindo o final de tarde no Lopana e depois seguimos para o apê. Fui com Breno pegar o menino Glória no apê em que ele estava para ele ceiar conosco. Levamos daqui de Aracaju camarão e diversos ingredientes e preparei com a ajuda deles um Fettuccini de camarão ao molho alfredo e sem sal (esqueci de colocar o sal kkk). Todos agradeceram a Deus pelo ano e pediram que 2014 venha com boas energia e que sejam trilhados novos e bons caminhos para todos. 

Daí cada um foi tomando seu banho e se arrumando. Seguimos a pé mesmo para a festa com um litro de 12 anos já por terminar. Tomamos vários shots até lá. Algumas fotos no caminho. Chegamos lá e... portões ainda fechados. Esperamos por mais ou menos 40 minutos. Quando liberaram corremos atrás de mesa para pegar a melhor posição para o palco. Isso custou tempo e esforço mas Fabinho e JV conseguiram duas mesas e colocamos bem de frente para o palco. Enchemos de champanhe e esperamos a contagem regressiva. Nesse meio tempo, gastei R$20,00 para conseguir uma garrafa de vodka na mesa pois era um saco o caminho até conseguir vodka no copo. 

Eis que começa... 10... 9... 8... 7... A agonia para abrir o champanhe de Breno, todos já com as suas em ponto de bala... 6... e breno nada... 5... 4... 3... 2... 1... FUDEUUUU!!!!!! Todos que estavam ao redor da nossa mesa correram para não se molhar, eram mais de 10 garrafas estourando ao mesmo tempo. A alegria foi enorme, todos se abraçando, desejando feliz ano novo, acho que poucos fizeram e curtiram esse momento como nós.

A festa prosseguiu. Conseguimos entrar no espaço celebration no melhor estilo impostor. Ficamos   ao lado das DJs. Aproveitamos ao máximo todo aquele momento. O ponto ápice foi a queda de RUUUdrigo tentando entrar no camarote, parecia um saco de cimento caindo.

Ao final, ficamos eu e André até 11 da manhã. O rapaz voltou desejando feliz ano novo a todo mundo. Breno chegou logo em seguida.

DIA 1 - COMEÇA UMA NOVA JORNADA. E OS BARÕES ME FIZERAM RAIVA

Chegamos no apartamento, começamos a fazer barulho e André sobe. Breno chega. André vem correndo e pega a tangente na escada e conseguiu descer a escada mais rápido do que todos... de bunda. 

Daí cada um começa a contar suas histórias aos demais e começa a lembrança de que acabou a nossa viagem já que no dia seguinte a jornada chegaria ao fim.

Acordamos por volta das duas da tarde. Os barões começaram a pedir para levar no aeroclube.

Começa então a história do aeroclube. 

Supostamente, não tinha táxi. Eles então solicitam a minha ajuda para ir ao aeroclube pegar o helicóptero e regressar para Aracaju. Lá vamos nós, seguindo o Waze do celular de Fabinho. Erramos o caminho algumas vezes, paramos em alguns fins de mundo. Mas até ai tudo bem. 

Mas em determinado ponto aparece uma placa: Aeroclube a direita.. Então surgi RUUUdrigo: Não rapaz, é melhor seguir o waze. Lá vou eu seguir o Waze. 

Fomos parar ai: 


Já fui em lugares estranhos e de difícil acesso, mas esse com certeza, em um top 5, ocupa a posição número 0. Buracos enormes, parecia um rally. Mas conseguimos voltar bem.

Então, após informação de uma senhora muito educada, voltamos e pegamos o caminho informado por ela. Chegamos ao Aeroclube. Despedida. Até Aracaju.

Então os barões ligam. A notícia. Não tinha como abastecer o helicóptero. Nessa altura do campeonato eu já estava em mais da metade do caminho de volta. Segui com JV para o apê, pegamos André e Breno. Fomos almoçar no mesmo bar em que assistimos a luta do Anderson Silva, Coconut. 

Mais ou menos uma hora depois (para se ter ideia, era mais ou menos uma hora de viagem do apartamento para o tal aeroclube), eles chegam para almoçar conosco. Foi a nossa última refeição juntos, até porque a história mais engraçada aconteceu no final.

No almoço, JV conta que toma remédio controlado e por isso não bebe. Mas na noite do réveillon ele resolveu tomar, só para ficar relaxado 15 ENERGÉTICOS!!!!!!!!!!!!!

Isso mesmo! O cidadão ficou elétrico, começou a achar que ia morrer e por mais que estivéssemos achando que era sério, ficávamos rindo pois ele estava muito engraçado com essa agonia dele. A noite isso piorou. Ele começou a se tremer e tivemos que levar ele ao hospital. Ficamos lá até a chegada do seu tio.

Voltamos, eu, Breno e RUUUdrigo. Resolvemos parar na lanchonete que eu comentei que tinha lanchado no dia em que a chave do carro molhou. Esperamos André e Fabinho e então pedimos. Em seguida, regressamos para o apê e após mais algumas risadas, dormimos. 

DIA 2 - FIM DA JORNADA

Nesse dia acordei cedo e fui encontrar com a Bárbara na praia do Francês e vi os barões passando de Helicóptero. Me despedi dela e voltei para encontrar com André e Breno, já que JV tinha ficado com o tio. Entregamos o apartamento e até breve Maceió

Por mais que a história pareça que nunca tenha fim, tudo terminou, aqui. Ao menos para vocês que estão lendo. Para mim tudo continua acontecendo no momento que fecho os meus olhos e volto a imaginar todos esses dias. 

Foram novos amigos, novas experiências. Coisas que levaremos para o resto das nossas vidas para que em datas posteriores possamos tirar proveito destes acontecidos. Quanto aos amigos, mais e mais momentos como estes irão acontecer pois ainda me sinto naquele apartamento insalubre mas com as risadas de todos, os barulhos da pantera (Breno), a cacatua vibratoria acordando (JV), eu e meu momento zacarias, André e suas agonias e os anões (barões) discutindo sobre quem era o menor. 

Guardo as bugigangas, como as pulseiras das festas, mas acima de tudo, guardo na minha memória cada imagem melhor do que qualquer câmera de alta definição. Espero que um dia Deus não me deixe padecer a ponto de esquecer destas lembranças e de todas as minhas lembranças que estejam por vir, pois seria como extrair um pedaço vital do meu corpo. 

Assim digo a todos muito obrigado por estarem lá. Espero que você que leu tudo isso, no final deste ano faça algo semelhante ou até mesmo melhor. 

Essa foi a última foto que tirei, Maceió ficando para trás: