quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

12 segundos se passaram. Chegaram os 12 novos segundos.

Ano novo! Ainda primeira metade do mês de Janeiro.

Estamos nos encaminhando para o fim da primeira metade do primeiro segundo de um novo ano. 

Por que segundos? 

Porque ainda me lembro como ontem a virada de 2012 para 2013; lembro o fim de 2012, os acontecimentos de 2013. Cada mês pareceu um segundo de tão rápido que o ano correu, fiquei mais velho, assim como todos que estão lendo neste momento o texto e o tempo continuou.

Continuou com novas aventuras e histórias, mais dois semestres se foram e agora só faltam mais dois para eu chegar ao fim da minha primeira graduação. 

Mas acho que o ponto crucial de todos os anos é exatamente o começo e o seu fim. O começo porque ele é esperado no ano anterior como o ano que irá trazer mais frutos as nossas vidas; e o fim porque nele nos despedimos de tudo que vivemos e mais uma vez depositamos nossas esperanças no ano seguinte.

Não mencionarei a princípio o começo deste ano mas mencionarei o final do anterior que para mim foi um dos melhores momentos da minha vida.

Estou falando de 7 dias em uma cidade maravilhosa chamada Maceió, capital do estado de Alagoas. Zarpei no dia 27 com mais três amigos (André, JV e Breno) e lá terminei conhecendo dois grandes amigos que espero levar para o resto da minha vida (Fabinho e RUUUUdrigo). Ficamos no mesmo apartamento por alguns dias e muitas risadas foram dissipadas por todos, o simples "ei seu anão" era suficiente para todos começarem a rir.

Mas vamos por parte para não deixar de lado detalhes importantes desta história que ao final vai parecer uma estória.

Tudo começa no dia anterior. Lá vamos eu e André atrás de peito de frango para servir como um dos nossos almoços (prato do dia 28, frango xadrez). Breno estava em Propriá mas ainda assim dava trabalho, toda hora pedia para pegar algo na casa dele. A ansiedade tinha tomado conta de cada um. Eis que as 10 horas da noite o menino Breno, mais conhecido como lata, informa que tinha quebrado o pé jogando futebol... Então lhe pergunto, qual o animal que inventaria de jogar futebol um dia antes de ingressar em uma viagem? Vocês já tem a resposta. Mas (in)felizmente, era brincadeira do talento perdido pelo Zorra Total. 

Chega o tão esperado dia, DIA 27!! Ligo para cada um para levantarem da cama, me alimento, desço para arrumar a minha mala e vou em direção a casa do primeiro passageiro, JV. Em seguida pegamos André e, para sacanear, ligamos para Breno e informamos que já estavamos em Pirambu (faltava 40 minutos para chegar em Pirambu. De Pirambu para Propriá é mais ou menos 30 minutos) pois ele ainda não tinha arrumado nada. Chegamos em Propríá, o rapazinho ingressa na jornada e seguimos rumo ao tão esperado dia. No caminho uma interdição temporária na pista de PARE E SIGA (segunda André é Siga e Pare). 

Algumas horas depois nos deparamos com o mar lindo de Maceió. CHEGAMOS!!!!

O que fazer agora? Tínhamos que ligar para o responsável pelo apartamento que alugamos, ligamos e informamos que estávamos seguindo para um restaurante almoçar. Paramos em um restaurante chamado Divina Gula, quase que com frente ao palco da festa memorável do dia 29.

Barriga cheia. Fomos pegar o velho, que por sinal era folgado demais. Tivemos que ir na frente do Lopana pegar ele, ir ao apartamento que ele nos alugou e depois levar de volta. Mas isso não foi o pior. Na nossa cabeça o apartamento era um apartamento de dois andares, mas imaginávamos algo surreal e quando chegamos lá era um kit net mequetrefe que as descargas no segundo dia não aguentaram as descargas descarregadas. Mas graças a Deus e ao nosso entusiamos isso não foi problema para curtir.

Jogamos tudo lá e fomos ao Parque Shopping pegar os ingressos das festas. A noite teria uma, Chiclete com Banana (melhor festa da vida de André foi nessa noite... Mas isso só até a festa do dia 29 e depois a do dia 31 e assim por diante). Fila filha de uma puta. Mas pegamos e em seguida fomos ao outro shopping pegar os ingressos da festa do dia 29... Viagem desnecessária pois ao chegar lá a atendente informou que o voucher seria o ingresso. 

Voltamos para o apê e começamos a nos arrumar para a festa. Começamos a esquentar com 12 anos que levamos e partiu festa. Chegando lá encontramos o menino pt (vulgo, Glória/Rodrigo) e Bebeto (que começou a discutir de Chiclete com Banana com André). Até o momento a cachaça nada de subir a cabeça. Breno foi tomar príncipe e eu nada... Eis que ele deu a ideia de colocar espinafre no meu uísque (é como eu chamo carinhosamente Red Bull no momento que misturo com Uisque ou Vodka)... ai já viu, fiquei no ponto e entramos na festa. Muito boa a festa por sinal. Saímos de lá com o dia claro e lona quando chegamos no apartamento.

DIA 28 - Luta do Anderson Silva

Esse dia guardamos para ele. Estávamos esperando uma surra para cima do adversário e no entanto aconteceu aquela fatalidade. Mas a noite foi proveitosa. Mulheres bonitas. Boas bebidas. E, confusão na mesa que estávamos. Alguns rapazes que chegaram depois terminaram se desentendendo na hora de pagar a conta e deu merda. Contornado o problema, lá vamos nós tentar continuar a noite em outra freguesia com JV dirigindo (já que ele era o único sem beber) e não conseguimos nada de bom, só mais algumas risadas já que a essa altura do campeonato estávamos todos levemente alterados.


DIA 29 - PRAIA. CHEGADA DOS BARÕES. KANOA. BOB SINCLAR

Esse dia foi o melhor depois da festa do Reveillon. Acordamos o bagaço, até porque 8 litros de chopp e um litro de Vodka para 3 é complicado, e seguimos para a bela praia de Maceió. Lá terminei encontrando um amigo que tinha conhecido em uma viagem para Argentina e ficou no mesmo albergue que eu, conversamos algum tempo e acompanhei os demais para almoçar. No caminho, conheci os dois caras mais engraçados da viagem, Fabinho e RUUUdrigo. Fomos almoçar e depois nos separamos. 

Em seguida fomos para o Kanoa, conseguimos uma mesa e começamos a tomar umas cervejas. De repente o celular do JV toca. Era RUUUdrigo... Ele pedia por tudo para ficar no apê conosco pois o que ele tinha conseguido emprestado ficava perto do Aeroclube (por isso a chegada dos barões, eles foram de Helicóptero de Aracaju para Maceió como quem vai de Aracaju para a Atalaia Nova de barco) e era muito longe da praia, das festas. Então disse a JV que eles teriam que contribuir com as despesas e não teria nenhum problema. Então o apê que era para 4 ficaram 6.

Continuamos então no Kanoa, cervejinha, som legal, pessoal bonito, terminei conhecendo um pessoal da Paraíba (mais precisamente a Bárbara), Breno e André encontraram um pessoal aqui de Aracaju. Ficamos lá até mais ou menos umas nove horas da noite quando fomos para casa nos arrumar para a festa.

Chegando lá André com sua agonia comum arrastou Breno logo para a festa. Então fui com JV, Fabinho e RUUdrigo depois em outro Táxi. Chegando lá testemunhei uma das festas mais insanas que já fui, o ambiente não estava muito ornamentado, mas os lasers e as luzes eram dignos de shows do Pink Floyd. Quando Bob Sinclar começou a tocar foi magistral. Compramos um 8 anos, bebemos todo e curtimos a festa. Boa parte da festa com o menino Glória (menino pt). Voltei para casa com JV pois os barões, André e Breno tinham sumido... Acho que já tinham voltado, não lembro bem. 

Isso foi mais ou menos o que aconteceu no show:



Dia 30 - ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE... ACABA A ÁGUA (Luciano Mendonça)

É, esse dia foi o pior mas hoje um dos mais engraçados quando lembramos da viagem. Todos perguntam: Seu animal, como você entrou na água com a chave do carro? E eu respondo: Infelizmente, esqueci.

O dia começou com os barões enchendo o saco para comprar o ingresso no Lopana e terminaram indo para o Kanoa. André seguiu eles. Eu fui encontrar com o pessoal da Paraíba. Breno saiu com Glória, Pinguin, Bebento, Botafogo e os demais. JV foi para a Praia do Francês com o tio.

Pois bem! Cheguei então ao bar Buenos Aires. Conversa vai conversa vem, lá vou eu com a Bárbara dar um mergulho. Tiro celular, cartões e tudo mais... Esqueço logo do principal, a desgraça da chave do carro. Quando dei por mim já estava com água até o pescoço, então pensei... Eiiiita porra!!!!... Mas ai já era tarde, fiquei lá mesmo, até porque um peido naquela altura do campeonato não significava mais nada para a cagada feita.

O pessoal foi embora e lá vou eu na esperança de que a chave fosse a prova d'água. Chegando lá aperto o botão e tive aquela sensação, aquela de quando você sabe que está faltando alguma coisa. Sim, estava faltando o bip bip do alarme... Não aconteceu. Lá vou eu abrir o carro pela chave... Já assaltaram um banco? Eu nunca assaltei mas eu imaginei que seria mais ou menos aquilo, todo mundo olhando para você, a sensação de que todo mundo com celular na mão está discando 190... Não sei como, mas fechei o carro na chave e graças a Deus ele parou de alarmar. Liguei para meus pais e a solução era ir na FIAT ou então enviar a chave reserva de Aracaju. A solução foi ir na Fiat e depois enviar a chave. Meu pai enviou a chave por um ônibus e no dia seguinte fui pegar ela na rodoviária e meu carro na praia. 

O pior não foi isso. O primeiro taxista era a cara do Dj Marlboro e ele me levou para a FIAT na casa da desgraça, sendo que tinha uma próxima ao shopping. O segundo taxista, o da volta, era engraçado, mas teve uma hora que ele contou uma história e eu fiquei com medo... Disse que na semana anterior  tinham roubado, ali na praia onde estava o meu carro, o carro do prefeito de Barra de São Miguel... A solução que ele me deu foi, rapaz, vá beber hoje e amanhã pegue a chave do carro. 

Foi o que fiz. Meu pai despachou a chave no ônibus das doze e meia da noite e fui pegar por volta das nove da manhã do dia seguinte. Nesse meio tempo fomos para o show de Polentinha do Arrocha já que a segunda opção, Sambô, ocasionaria um desfalque no caixa de R$200,00, PARA CADA UM!

Saímos da festa cinco e meia da matina e seguimos caminhando para o apartamento. Às oito e meia acordamos e fomos na rodoviária, eu, Breno e JV pegar a chave do meu carro. Pegamos. Breno, para variar, comeu uma coxinha e pegamos o primeiro táxi (lembro que o taxista ficou puto com o cara do HB20 que parou o carro no meio da pista. O taxista disse "esse corno tem dinheiro para comprar um HB20 mas não tem para pagar o estacionamento".) para a praia. Chegando lá tudo funcionou e fomos comer. Pão, queijo, presunto, açai, foi um belo banquete em um quiosque na praia. Depois fomos para o apê renovar as energias para a grande noite.

DIA 31 - O MAIS ESPERADO!!

Eis que chega o dia do réveillon. Como já disse lá no começo, um dos pontos dos extremos de um ano. O final de tudo e o começo de um novo caminho. Fomos até a praia fazer uma caminhada e seguimos para a areia da praia onde encontramos André, Fabinho e RUUUdrigo. Ficamos curtindo o final de tarde no Lopana e depois seguimos para o apê. Fui com Breno pegar o menino Glória no apê em que ele estava para ele ceiar conosco. Levamos daqui de Aracaju camarão e diversos ingredientes e preparei com a ajuda deles um Fettuccini de camarão ao molho alfredo e sem sal (esqueci de colocar o sal kkk). Todos agradeceram a Deus pelo ano e pediram que 2014 venha com boas energia e que sejam trilhados novos e bons caminhos para todos. 

Daí cada um foi tomando seu banho e se arrumando. Seguimos a pé mesmo para a festa com um litro de 12 anos já por terminar. Tomamos vários shots até lá. Algumas fotos no caminho. Chegamos lá e... portões ainda fechados. Esperamos por mais ou menos 40 minutos. Quando liberaram corremos atrás de mesa para pegar a melhor posição para o palco. Isso custou tempo e esforço mas Fabinho e JV conseguiram duas mesas e colocamos bem de frente para o palco. Enchemos de champanhe e esperamos a contagem regressiva. Nesse meio tempo, gastei R$20,00 para conseguir uma garrafa de vodka na mesa pois era um saco o caminho até conseguir vodka no copo. 

Eis que começa... 10... 9... 8... 7... A agonia para abrir o champanhe de Breno, todos já com as suas em ponto de bala... 6... e breno nada... 5... 4... 3... 2... 1... FUDEUUUU!!!!!! Todos que estavam ao redor da nossa mesa correram para não se molhar, eram mais de 10 garrafas estourando ao mesmo tempo. A alegria foi enorme, todos se abraçando, desejando feliz ano novo, acho que poucos fizeram e curtiram esse momento como nós.

A festa prosseguiu. Conseguimos entrar no espaço celebration no melhor estilo impostor. Ficamos   ao lado das DJs. Aproveitamos ao máximo todo aquele momento. O ponto ápice foi a queda de RUUUdrigo tentando entrar no camarote, parecia um saco de cimento caindo.

Ao final, ficamos eu e André até 11 da manhã. O rapaz voltou desejando feliz ano novo a todo mundo. Breno chegou logo em seguida.

DIA 1 - COMEÇA UMA NOVA JORNADA. E OS BARÕES ME FIZERAM RAIVA

Chegamos no apartamento, começamos a fazer barulho e André sobe. Breno chega. André vem correndo e pega a tangente na escada e conseguiu descer a escada mais rápido do que todos... de bunda. 

Daí cada um começa a contar suas histórias aos demais e começa a lembrança de que acabou a nossa viagem já que no dia seguinte a jornada chegaria ao fim.

Acordamos por volta das duas da tarde. Os barões começaram a pedir para levar no aeroclube.

Começa então a história do aeroclube. 

Supostamente, não tinha táxi. Eles então solicitam a minha ajuda para ir ao aeroclube pegar o helicóptero e regressar para Aracaju. Lá vamos nós, seguindo o Waze do celular de Fabinho. Erramos o caminho algumas vezes, paramos em alguns fins de mundo. Mas até ai tudo bem. 

Mas em determinado ponto aparece uma placa: Aeroclube a direita.. Então surgi RUUUdrigo: Não rapaz, é melhor seguir o waze. Lá vou eu seguir o Waze. 

Fomos parar ai: 


Já fui em lugares estranhos e de difícil acesso, mas esse com certeza, em um top 5, ocupa a posição número 0. Buracos enormes, parecia um rally. Mas conseguimos voltar bem.

Então, após informação de uma senhora muito educada, voltamos e pegamos o caminho informado por ela. Chegamos ao Aeroclube. Despedida. Até Aracaju.

Então os barões ligam. A notícia. Não tinha como abastecer o helicóptero. Nessa altura do campeonato eu já estava em mais da metade do caminho de volta. Segui com JV para o apê, pegamos André e Breno. Fomos almoçar no mesmo bar em que assistimos a luta do Anderson Silva, Coconut. 

Mais ou menos uma hora depois (para se ter ideia, era mais ou menos uma hora de viagem do apartamento para o tal aeroclube), eles chegam para almoçar conosco. Foi a nossa última refeição juntos, até porque a história mais engraçada aconteceu no final.

No almoço, JV conta que toma remédio controlado e por isso não bebe. Mas na noite do réveillon ele resolveu tomar, só para ficar relaxado 15 ENERGÉTICOS!!!!!!!!!!!!!

Isso mesmo! O cidadão ficou elétrico, começou a achar que ia morrer e por mais que estivéssemos achando que era sério, ficávamos rindo pois ele estava muito engraçado com essa agonia dele. A noite isso piorou. Ele começou a se tremer e tivemos que levar ele ao hospital. Ficamos lá até a chegada do seu tio.

Voltamos, eu, Breno e RUUUdrigo. Resolvemos parar na lanchonete que eu comentei que tinha lanchado no dia em que a chave do carro molhou. Esperamos André e Fabinho e então pedimos. Em seguida, regressamos para o apê e após mais algumas risadas, dormimos. 

DIA 2 - FIM DA JORNADA

Nesse dia acordei cedo e fui encontrar com a Bárbara na praia do Francês e vi os barões passando de Helicóptero. Me despedi dela e voltei para encontrar com André e Breno, já que JV tinha ficado com o tio. Entregamos o apartamento e até breve Maceió

Por mais que a história pareça que nunca tenha fim, tudo terminou, aqui. Ao menos para vocês que estão lendo. Para mim tudo continua acontecendo no momento que fecho os meus olhos e volto a imaginar todos esses dias. 

Foram novos amigos, novas experiências. Coisas que levaremos para o resto das nossas vidas para que em datas posteriores possamos tirar proveito destes acontecidos. Quanto aos amigos, mais e mais momentos como estes irão acontecer pois ainda me sinto naquele apartamento insalubre mas com as risadas de todos, os barulhos da pantera (Breno), a cacatua vibratoria acordando (JV), eu e meu momento zacarias, André e suas agonias e os anões (barões) discutindo sobre quem era o menor. 

Guardo as bugigangas, como as pulseiras das festas, mas acima de tudo, guardo na minha memória cada imagem melhor do que qualquer câmera de alta definição. Espero que um dia Deus não me deixe padecer a ponto de esquecer destas lembranças e de todas as minhas lembranças que estejam por vir, pois seria como extrair um pedaço vital do meu corpo. 

Assim digo a todos muito obrigado por estarem lá. Espero que você que leu tudo isso, no final deste ano faça algo semelhante ou até mesmo melhor. 

Essa foi a última foto que tirei, Maceió ficando para trás:




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