quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

So...


Não podia dormir sem postar alguma coisa. Mas acho que é na hora que o sono vai chegando que a inspiração chega. A inspiração de hoje surgiu em um dos grupos no Whatsapp onde estávamos discutindo sobre o texto de ontem e lembrando dos fatos narrados. 

É então que André envia o trecho da música que é a primeira trilha do site e a música que mais tocou em todas as baladas da viagem. 

A música toda tem uma letra incomparável mas esse trecho consegue se destacar de todo o texto. 

Acho que todos já tentaram carregar vários pesos, pesos estes que mais pareciam todos os pesos do mundo mas, (in)felizmente, possuímos duas mãos que por mais firmes que estejam, não conseguem aguentar o fardo. Não é questão de incompetência e sim de cobranças que temos desde que começamos a caminhar com as próprias pernas. Escolhas que temos que tomar cada vez mais jovens. Escolhas que vão significar o futuro de diversas pessoas a nossa volta. Escolha que significará como estarei aos 30, aos 40. 

Como bem diz a música, esperamos a chance de conhecer o mundo mas as vezes nem mesmo conseguimos nos conhecer o suficiente devido a falta de tempo. Planejamos estudar, trabalhar e quem sabe, no futuro viajar... Eis que surgi novos obstáculos e o mundo vai se tornando cada vez mais distante e ficando, talvez, para a eternidade a viagem ao redor do mundo.

Não quero ser acordado apenas quando estiver mais velho pois não serei sábio quando for mais velho se não adquirir conhecimento e experiências para poder repassar aos meus comuns.

(in)Felizmente tenho alguns planos. Existe uma ordem a ser seguida mas será difícil conquistar cada terreno. Acontece que não seremos jovens para sempre e alguns destes planos e sonhos não terão o mesmo valor daqui a 40 anos (se até lá eu viver). As vezes acho que a autocobrança é algo que atrapalha o desenvolvimento por um lado, mas por outro ela é o isentivo que está ao nosso lado para alcançar o tão sonhado objetivo. 

Vejo o "não ter medo de fechar os olhos" como um não tenho medo de sonhar. Os nossos sonhos servem como combustível na vida, sem sonho, a máquina pára de funcionar e a única forma de seguir em frente é colocando no neutro e pedindo para alguém empurrar. Por isso um dos meus melhores passatempos é fechar os olhos e sonhar, nada se compara a esse ópio imaginário que consegue fortalecer e dar um gás nas nossas vidas.

Vidas essas que sim, são como tabuleiros. Em cada esquina um novo desafio e o amor é/deveria ser o prêmio. Digo é ou deveria ser porque nem todos conseguem abdicar de certas diferenças e amar o próximo para que seja possível viver em harmonia. O clipe desta música mostra duas irmãs que são discriminadas por toda a cidade até o momento em que elas encontram pessoas tão diferentes quanto elas e o diferente termina sendo apenas uma questão de ponto de vista. 

Sendo assim, seria mais interessante fechar os olhos e, quando começarmos a sonhar, o sonho seja para diminuir o tempo laborando e diminuir as responsabilidades excessivas, para que a partir destes pontos torne-se mais fácil a criação de planos ou viver de forma intensa que não reste tempo nem mesmo para planejar como viver. A juventude não é eterna mas a alma pode ser eternamente jovem a depender de como vivemos nossa vida hoje. Se houver uma boa dose de "aproveitar a via sempre e adquirir novas experiências", a juventude da alma será cada vez mas jovem do que no dia anterior.

André costuma dizer depois de todas as festas que a última festa foi a melhor da vida dele. Roubando um pouco este raciocínio e aplicando a vida, vejo que devemos viver cada dia tentando superar o dia anterior para que a vida seja uma eterna festa e que problemas interlocutórios sejam facilmente contornados.

O ser humano é do tamanho dos seus sonhos e uma vez sonhando, nada mais se tornará impossível, basta acreditar e correr atrás do prospectado. Sonhe, planeje, corra atrás e alcance. Tudo é questão de objetivo e determinação.

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