Uma
semana sem escrever. A única coisa que posso pedir é desculpas novamente. O
texto de hoje na verdade já deveria ter sido publicado, mas só conseguir
terminar de preencher cada detalhe agora.
A
experiência desta vez? A maior incentivadora das minhas experiências, a AIESEC
ARACAJU.
O
que é isto? Bom, para os meus pais, que ainda não sabem como funciona, é apenas
uma organização onde estou perdendo tempo.
Para
mim? É sinônimo de mudança radical na vida.
Esta
organização mudou a minha vida e forma de pensar; ajudou na minha gestão de
tempo, ajudou no meu convivo com as pessoas e, acima de tudo, vem me mostrando
que eu sou capaz e devo fazer a diferença no mundo.
Como
já falei, eu tinha uma namorada e tudo mais. Vida tranquila. Até que um dia
conheci os livros do Jack Kerouac e este já foi o começo da minha mudança de
mentalidade de vida. Em seguida conheci o maior vício da minha vida: Viagens.
Foi quando fui para Buenos Aires. Surgiu assim o desejo de rodar e conhecer o
mundo.
Tá,
e onde a AIESEC entra nisso?
Graças
ao meu estágio conheci um cidadão chamado Dário. Ele com suas ideias malucas me
apresentou esta instituição maravilhosa. Fiquei atento ao processo seletivo e
consegui ser selecionado. Ingressei no time em que fica responsável por
conseguir vagas nas escolas e trazer os intercambistas que têm interesse nas
vagas.
Desde
que ingressei na instituição me postulei a 3 cargos e consegui sair vitorioso
em 2 deles. Postulei-me a VP de Marketing, perdi. Postulei-me para o evento
Handover e consegui a vaga de responsável pela Logistica. Neste meio termo
também surgiu a oportunidade de organizar o evento mais importante do ano, o
PLAN, que ocorreu neste último fim de semana. Ganhei mais uma vez a vaga de
responsável de Logistica.
Eu, Hélio, Carol, Kati e Rayan |
Nesta
foto estão os responsáveis pela organização. Conseguimos fazer um evento
magistral, reconhecido por todos.
Mas
não é bem sobre isso que quero falar. A experiência dessa vez é a inspiração!
Fiquei
da última sexta até o último domingo em uma casa com pessoas que nunca imaginei
que iria conhecer mas que a cada dia que passa me surpreendem. Cheguei um pouco
desanimado para o evento, cabeça em outras coisas, mas já na primeira reunião
do Time da Conferência conheci o Ozzy. A primeira coisa que ele fez foi a dinâmica
em que todos se apresentaram e em seguida solicitou que cada um pegasse um
papel e escrevesse aquilo que estava tirando a atenção do evento. Pronto,
pensei que não iria funcionar, mas no dia seguinte quando comecei a ser
solicitado para correr para todos os lados, esqueci tudo e foquei no evento.
Aprendi
a importância do companheirismo e como a união de todos por um objetivo pode mudar
uma realidade. Lembro que todo instante um tava ali segurando as pontas para o
outros quando algo apertava. E foi assim que conseguimos entregar um excelente
evento.
Convém
ainda mencionar o Chair (convidado para direcionar a conferência) foda, Ozzy. O
cara conseguiu unir todo mundo ainda mais, nos passou toda a sua experiência de
vida dentro e fora da AIESEC e fez por merecer toda a atenção que dissipamos
para ele no dia da sua partida.
A
única coisa que tinha me deixado triste foi o fato de eu não ter tido o meu
momento a-há como toda hora questionava o Ozzy. O meu ocorreu aos 45 do segundo
tempo na última dinâmica. Na primeira dinâmica, no sábado, o Ozzy pediu para
escrever como nós víamos o mundo no futuro e eu escrevi que esperava um mundo
em que fossem produzidas menos balas com pólvora e sim com mais doce; também
mencionei que meu sonho é ganhar o nobel da paz com as ideias que acredito
serem necessárias para mudar o mundo.
O
meu a-há, surgiu, como já disse, no domingo a noite quando Lucas me chamou
com este bilhete e disse que ter lido este bilhete foi o momento aha dele. Isto
me deixou muito feliz e foi o meu momento a-ha pois consegui com um simples
bilhete inspirar alguém a, quem sabe, lutar por um mundo melhor.
Em
resumo, espero que depois de ter lido este texto, o leitor seja capaz de
entender que o meu principal objetivo com estes textos é incentivar que as pessoas vivam e adquira experiências e que elas lutem pelos seus sonho. Se você consegue
com suas experiências aprender coisas novas e inspirar novas pessoas, estas vão
inspirar outras pessoas quando divulgarem as suas experiências.
O
sonho? Cabe a cada um quando fecha os seus olhos imaginar aquilo que prospecta
para si ou para o mundo. Eu tenho meus sonhos pessoais, tenho meus sonhos para
o mundo e vou lutar para que a minha passagem neste mundo não seja em vão.
Espero mudar o máximo o mundo em que vivo ainda que eu tenha que morrer
tentando.
E
você, sonha com o que?
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