quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Frutos da Aiesec

Uma semana sem escrever. A única coisa que posso pedir é desculpas novamente. O texto de hoje na verdade já deveria ter sido publicado, mas só conseguir terminar de preencher cada detalhe agora.

A experiência desta vez? A maior incentivadora das minhas experiências, a AIESEC ARACAJU.

O que é isto? Bom, para os meus pais, que ainda não sabem como funciona, é apenas uma organização onde estou perdendo tempo.

Para mim? É sinônimo de mudança radical na vida.

Esta organização mudou a minha vida e forma de pensar; ajudou na minha gestão de tempo, ajudou no meu convivo com as pessoas e, acima de tudo, vem me mostrando que eu sou capaz e devo fazer a diferença no mundo.

Como já falei, eu tinha uma namorada e tudo mais. Vida tranquila. Até que um dia conheci os livros do Jack Kerouac e este já foi o começo da minha mudança de mentalidade de vida. Em seguida conheci o maior vício da minha vida: Viagens. Foi quando fui para Buenos Aires. Surgiu assim o desejo de rodar e conhecer o mundo.

Tá, e onde a AIESEC entra nisso?

Graças ao meu estágio conheci um cidadão chamado Dário. Ele com suas ideias malucas me apresentou esta instituição maravilhosa. Fiquei atento ao processo seletivo e consegui ser selecionado. Ingressei no time em que fica responsável por conseguir vagas nas escolas e trazer os intercambistas que têm interesse nas vagas.

Desde que ingressei na instituição me postulei a 3 cargos e consegui sair vitorioso em 2 deles. Postulei-me a VP de Marketing, perdi. Postulei-me para o evento Handover e consegui a vaga de responsável pela Logistica. Neste meio termo também surgiu a oportunidade de organizar o evento mais importante do ano, o PLAN, que ocorreu neste último fim de semana. Ganhei mais uma vez a vaga de responsável de Logistica.

Eu, Hélio, Carol, Kati e Rayan


Nesta foto estão os responsáveis pela organização. Conseguimos fazer um evento magistral, reconhecido por todos.

Mas não é bem sobre isso que quero falar. A experiência dessa vez é a inspiração!

Fiquei da última sexta até o último domingo em uma casa com pessoas que nunca imaginei que iria conhecer mas que a cada dia que passa me surpreendem. Cheguei um pouco desanimado para o evento, cabeça em outras coisas, mas já na primeira reunião do Time da Conferência conheci o Ozzy. A primeira coisa que ele fez foi a dinâmica em que todos se apresentaram e em seguida solicitou que cada um pegasse um papel e escrevesse aquilo que estava tirando a atenção do evento. Pronto, pensei que não iria funcionar, mas no dia seguinte quando comecei a ser solicitado para correr para todos os lados, esqueci tudo e foquei no evento.

Aprendi a importância do companheirismo e como a união de todos por um objetivo pode mudar uma realidade. Lembro que todo instante um tava ali segurando as pontas para o outros quando algo apertava. E foi assim que conseguimos entregar um excelente evento.

Convém ainda mencionar o Chair (convidado para direcionar a conferência) foda, Ozzy. O cara conseguiu unir todo mundo ainda mais, nos passou toda a sua experiência de vida dentro e fora da AIESEC e fez por merecer toda a atenção que dissipamos para ele no dia da sua partida.

A única coisa que tinha me deixado triste foi o fato de eu não ter tido o meu momento a-há como toda hora questionava o Ozzy. O meu ocorreu aos 45 do segundo tempo na última dinâmica. Na primeira dinâmica, no sábado, o Ozzy pediu para escrever como nós víamos o mundo no futuro e eu escrevi que esperava um mundo em que fossem produzidas menos balas com pólvora e sim com mais doce; também mencionei que meu sonho é ganhar o nobel da paz com as ideias que acredito serem necessárias para mudar o mundo.

O meu a-há, surgiu, como já disse, no domingo a noite quando Lucas me chamou com este bilhete e disse que ter lido este bilhete foi o momento aha dele. Isto me deixou muito feliz e foi o meu momento a-ha pois consegui com um simples bilhete inspirar alguém a, quem sabe, lutar por um mundo melhor.

Em resumo, espero que depois de ter lido este texto, o leitor seja capaz de entender que o meu principal objetivo com estes textos é incentivar que as pessoas vivam e adquira experiências e que elas lutem pelos seus sonho. Se você consegue com suas experiências aprender coisas novas e inspirar novas pessoas, estas vão inspirar outras pessoas quando divulgarem as suas experiências.

O sonho? Cabe a cada um quando fecha os seus olhos imaginar aquilo que prospecta para si ou para o mundo. Eu tenho meus sonhos pessoais, tenho meus sonhos para o mundo e vou lutar para que a minha passagem neste mundo não seja em vão. Espero mudar o máximo o mundo em que vivo ainda que eu tenha que morrer tentando.


E você, sonha com o que?

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